sábado, 19 de abril de 2014

O DISPENSÁRIO DE ALCÂNTARA. QUE FUTURO ?


O Dispensário    Popular de Alcântara, edifício   de relevância   histórica, foi    mandado construir por ordem régia no fim do Século XIX. Inaugurado em    1893    pela Rainha D. Amélia, última Rainha de Portugal,  para combater a tuberculose pulmonar, dirigindo a sua atenção prioritariamente às crianças, mediante a prestação de consultas externas, internamento, aulas de puericultura, fornecimento de leite   em pó  a   recém-nascidos, consultas de enfermagem, tratamento   de doenças    crónicas   como   a    tuberculose e a sífilis; os cuidados de enfermagem eram   prestados    pela    Irmãs  Religiosas   que    habitavam o edifício contíguo e ainda aí permanecem, desenvolvendo  uma meritória acção em prol da população mais carenciada da Pampulha.

O Dispensário de Alcântara fica situado no gaveto da Avenida Infante Santo com a Rua Tenente Valadim, com entrada pelo n.º 3 da Avenida Infante Santo    e é composto por um edifício principal e construções que   serviram   de   residência  ao pessoal de saúde agregado ao Dispensário e que ainda hoje albergam as Irmãs   Missionárias  do Espírito Santo, que a partir daí desenvolvem o seu trabalho.

De notar que em 1945, quando da sua visita a Portugal, a Rainha D. Amélia quis estar mais uma vez no Dispensário com as crianças.

É este edifício histórico, situado na Zona de Protecção do Museu   Nacional    de    Arte Antiga (ZEP), exemplo de um estilo monumental hoje raro, escolhido para símbolo do “Gabinete Histórico da Pampulha”, que a Estamo, imobiliária de capitais públicos, que é a sua actual proprietária, pôs à venda por 1,917 milhões  de Euros, procurando tendo em vista a mera especulação imobiliária,  desenvolver um projecto   de reconversão do imóvel para habitação.

Cabe a todos e a cada um de nós, fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que a finalidade que presidiu     à construção    daquele  edifício - Assistência Social - não seja adulterada    e   que   a   sua compra   seja   feita    pela CML, exercendo    o    direito de preferência, dada a sua  importância    para     o desenvolvimento da  acção social, numa zona da cidade  tão carenciada como é a  Pampulha.

Pinto Soares


sexta-feira, 4 de abril de 2014

TORNEIO DA PRIMAVERA


AS VISITAS GUIADAS VOLTAM À TAPADA DAS NECESSIDADES



No primeiro Sábado de cada mês, a partir de 5 de Abril próximo, às 15,00 H, terão início as já tão aguardadas visitas à Tapada  e Capela das Necessidades*, organizadas pelo Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades e Um Outro Olhar.
 
O encontro será junto ao Chafariz do Jardim Olavo Bilac, frente ao Palácio das Necessidades, Largo das Necessidades.
A visita terá a duração de cerca de duas horas e como em anos anteriores será gratuita e sem necessidade de marcação prévia.
 
Acessos:
Autocarros 773 (Largo das Necessidades), Autocarros 714 e 727 (Praça da Armada), 720 e 738 (Av. Infante Santo), 751 (Estação Alcântara-Terra). Comboio- Alcântara Terra e Alcântara- Mar. Estacionamento: Largo das Necessidades.
 
Contactos:
GATN - email: gatnecessidades@gmail.com Tel: 926340025 Facebook: GATN-Grupo-dos-Amigos-da-Tapada-das-Necessidades
UM OUTRO OLHAR – divulgação cultural – email: umoutroolhar@sapo.pt Tel: 938258919 Facebook: um-outro-olhar-divulgação-cultural
 
* A visita à Capela das Necessidades está sujeita a confirmação no início da visita.
 
Ficamos aguardando a vossa presença.
 
Até lá, saudações fraternas do GATN
 
Pinto Soares