terça-feira, 15 de novembro de 2022

LINHA VERMELHA DO METROPOLITANO DE LISBOA


 Prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara do Metropolitano

 de Lisboa

 

CONTRIBUTO PARA A CONSULTA PÚBLICA

 

O Metropolitano de Lisboa, para além da sua função social no que diz respeito á mobilidade,  tem também a obrigação de defender o património da cidade.

 

 

É a defesa do património da cidade de Lisboa que o Metro. em conivência com o Ministério do Ambiente e Acção Climática e a Câmara Municipal de Lisboa, está a pôr em causa com o prolongamento da linha vermelha de São Sebastião até Alcântara, a construção prevista  de quatro estações: nas Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara e ainda três poços de ventilação durante o seu percurso.de quatro quilómetros.

 

Esta obra que agora o Metropolitano de Lisboa pretendo construir, colide em toda a sua  extenção com  uma zona de excepcionais valores   naturais, culturais e monumentais da cidade de Lisboa, que deverão a todo o custo ser preservados, sendo que os interesses para a cidade agora postos em causa, excedem em muito  as  possíveis vantagens para a população em termos de mobilidade.

 

Quando assistimos em todas as cidades do Mundo civilizado a procura de um equilíbrio com a Natureza, defendendo a biodiversidadee e a qualidade do ar que resulta do aumento dos espaços verdes, nâo encontramos no projecto agora em apreço,  qualquer preocupação com o arvoredo, e quando escolhe um jardim histórico para sob ele construir uma Estação,  como é o caso flagrante do Jardim da Parada em Campo de Ourique , ou menos flagrante porque enterrado da Tapada das Necessidades, está tudo dito.

 

Não se vê neste projecto nenhuma referência á defesa das árvores.ou preocupação com o património histórico,  mas únicamente uma preocupação de defesa dos interesses económicos da Empresa Metropolitano de Lisboa, E.P. E.

 

Todo este projecto é gravoso para a cidade de Lisboa com especial destaque para a Estação de Campo de Ourique, que quanto a nós deverá ser relocalizada, salvaguardando o jardim da Parada; a Estação de Alcâmntara deverá ser enterrada, salvaguardando a integridade do Baluarte do Livramento e todo o conjunto paisagista de Alcântara já tão sacrifidado no passado pelo fator  da mobilidade; o Conjunto das Necessidades Convento, Palácio, Tapada, jardim Olavo Bilac e fonte Monumental; Avenida InInfante Santo, defesa dos dois geomonumentos aí existentes, bem como do Chafariz da Cova da Moura.


Estas são algumas das nossas preocupações, pelo que  a nossa posição é de total discordância do projecto, devendo o mesmo ser revisto  por uma comissão independente que estude e acompanhe o processo depois de reformulado.


João Pinto Soares

 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

PAINEIS DE AZULEJOS

 PAINEIS DE AZULEJOS DE SANTOS NAS FACHADAS DE PRÈDIOS EM LISBOA



                                                   FREGUESIA DA MISERICÓRDIA


                                                            FREGUESIA DA ESTRELA