Este blogue surge como uma oportunidade de partilha de recordações, de experiências e de solidariedade entre todos aqueles que de alguma forma se identificam com este local tão especial da cidade de Lisboa. Pretende ainda servir de apoio a quem necessite de informações ou de ajuda de carácter cultural ou social. Deve também contribuir para a divulgação da Pampulha e para a solução dos seus problemas urbanos.
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domingo, 28 de maio de 2017
JACARANDÁS NA PAMPULHA
JACARANDÁS NA PAMPULHA
O nome Jacarandá revela a origem exótica desta árvore da América do Sul. É uma árvore de pequeno porte, alcançando cerca de 15 metros de altura. O caule é um pouco retorcido e a copa é arredondada e irregular, arejada e rala, perdendo folhagem no Inverno. Os seus frutos são verdadeiras cápsulas de madeira com formato semelhante a conchas ou castanholas que quando maduras libertam centenas de sementes aéreas. Floresce em Maio e Junho, embora possa fazê-lo de forma extemporânea fora destes limites, apresentando flores perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete. É muito utilizada na ornamentação de ruas, praças e parques, uma vez que as suas raízes aprumadas e profundas não danificam a calçada, Foi uma das espécies introduzidas por Félix Avelar Brotero, enquanto director do Jardim Botânico da Ajuda (1811 - 1828). Depois de aclimatizado, o jacarandá ( nome científico Jacaranda mimosifolia) dada a semelhança das suas folhas com as da mimosa, foi plantado por toda a cidade. Pode apreciar-se no Campo Pequeno, no Parque Eduardo VII., no Largo do Carmo ou na Av. D. Carlos I. No final da Primavera origina uma explosão violeta que parece alastrar-se por toda a cidade, adicionando "sabor Tropical " a uma Lisboa entre o o Mediterrâneo e o Atlântico. Pinto Soares
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