A PRESENÇA DE AMÁLIA RODRIGUES NA PAMPULHA
Ultrapassada essa fase difícil, em 1939, com 18 anos, estreou-se como fadista profissional no "Retiro da Severa" e a partir daí a sua fama não parou de crescer, no teatro e no cinema, tornando-se conhecida em todo o Mundo e ascendendo a Símbolo Nacional. De todo o modo a Pampulha e Alcântara guardam em si a honra de ter participado nos primeiros passos desta grande artista.
Foi casada em segundas núpcias com o Eng.º César Seabra. Faleceu no dia 6 de Outubro de 1999, tendo a sua morte sido sentida por todos os portugueses que lhe prestaram uma merecida homenagem. Os seus restos mortais jazerem no panteão Nacional, local reservado aos grandes vultos nacionais.
Casa onde nasceu Amália Rodrigues
Pátio de Santos, Rua Martim Vaz, N.º 86, actual Freguesia de Arroios.
Os primeiros e difíceis anos da vida de Amália Rodrigues, de seu nome completo Amália da Piedade Rebordão Rodrigues Seabra, filha de Lucinda da Piedade Rebordão e de Albertino de Jesus Rodrigues, estão indelevelmente ligados ao bairro de Alcântara e à Pampulha.
Nasceu em Lisboa, em 1920, no Pátio de Santos , junto à Rua Martim Vaz, a dois passos da Mouraria, em casa dos avós maternos. Quando tem seis anos de idade, os seus avós mudam-se para o Pátio dos Quintalinhos, no bairro de Alcântara, onde Amália viverá até aos 19 anos, primeiro com os avós e depois com os pais.
Vemos assim que grande parte da sua meninice passou-a no bairro de Alcântara, entre o Pátio dos Quintalinhos e a Calçada das Necessidades, o que a levou a dizer que "vivia numa aldeia dentro da cidade".
A partir de 1929 frequentou a Escola Oficial da Tapada da Ajuda onde completou a instrução primária e onde, numa festa da escola, cantou pela primeira vez em público. A partir de 1932, depois de terminar a escola primária abandona os estudos de que muito gostava, para ajudar no sustento da família, trabalha então como bordadeira e engomadeira e em 1933 como tarefeira na Fábrica de Bolachas da Pampulha. A partir de 1934 passou a viver com os pais, os quatro irmãos e as três irmãs, sempre na zona operária da Beira -Tejo. Em 1935, durante dois anos, vendeu fruta, num stand no Cais da Rocha, com a mãe e a irmã Celeste, dois anos mais nova.
Vemos, assim, que Amália Rodrigues teve a sua infância intrinsecamente ligada a Alcântara e à Pampulha, nomeadamente à Fábrica de bolachas da Pampulha de Eduardo Costa, situada na Cruz da Rocha, entre a actual Travessa dos Brunos e a Rua 24 de Julho (hoje Avenida 24 de Julho), onde trabalhou em 1933 como tarefeira, e na Rocha de Conde de Óbidos, onde trabalhou como vendedora de fruta.
Em 1935 participou na Marcha de Alcântara, já como solista, interpretando o "Fado de Alcântara". exibindo-se em ruas e verbenas, acompanhada à guitarra pelo seu tio João Rebordão.
Vemos assim que grande parte da sua meninice passou-a no bairro de Alcântara, entre o Pátio dos Quintalinhos e a Calçada das Necessidades, o que a levou a dizer que "vivia numa aldeia dentro da cidade".
A partir de 1929 frequentou a Escola Oficial da Tapada da Ajuda onde completou a instrução primária e onde, numa festa da escola, cantou pela primeira vez em público. A partir de 1932, depois de terminar a escola primária abandona os estudos de que muito gostava, para ajudar no sustento da família, trabalha então como bordadeira e engomadeira e em 1933 como tarefeira na Fábrica de Bolachas da Pampulha. A partir de 1934 passou a viver com os pais, os quatro irmãos e as três irmãs, sempre na zona operária da Beira -Tejo. Em 1935, durante dois anos, vendeu fruta, num stand no Cais da Rocha, com a mãe e a irmã Celeste, dois anos mais nova.
Vemos, assim, que Amália Rodrigues teve a sua infância intrinsecamente ligada a Alcântara e à Pampulha, nomeadamente à Fábrica de bolachas da Pampulha de Eduardo Costa, situada na Cruz da Rocha, entre a actual Travessa dos Brunos e a Rua 24 de Julho (hoje Avenida 24 de Julho), onde trabalhou em 1933 como tarefeira, e na Rocha de Conde de Óbidos, onde trabalhou como vendedora de fruta.
Ultrapassada essa fase difícil, em 1939, com 18 anos, estreou-se como fadista profissional no "Retiro da Severa" e a partir daí a sua fama não parou de crescer, no teatro e no cinema, tornando-se conhecida em todo o Mundo e ascendendo a Símbolo Nacional. De todo o modo a Pampulha e Alcântara guardam em si a honra de ter participado nos primeiros passos desta grande artista.
Foi casada em segundas núpcias com o Eng.º César Seabra. Faleceu no dia 6 de Outubro de 1999, tendo a sua morte sido sentida por todos os portugueses que lhe prestaram uma merecida homenagem. Os seus restos mortais jazerem no panteão Nacional, local reservado aos grandes vultos nacionais.
Casa onde nasceu Amália Rodrigues
Pátio de Santos, Rua Martim Vaz, N.º 86, actual Freguesia de Arroios.
João Pinto Soares
Boa Tarde.
ResponderEliminarSei que existe um livro sobre Amália Rodrigues, escrito ainda ela era viva, no qual aparecem várias fotos suas no pátio dos quintalinhos em Alcântara.
Sei, pois vi em tempos, a minha Avó estava em algumas dessas fotos. Não sei identificar o livro.
Será que me pode ajudar??
Nota: eu vivi nesse pátio durante quase 3 décadas
obrigado
o meu e-mail: fjgsimoes@gmail.com
Caro Amigo,
EliminarGratos pelo seu interesse.Realmente não conhecemos o livro em causa. De todo o modo, gostaríamos de poder contar com a sua colaboração no desenvolvimento deste tema, ou doutro que se refira à história de Alcântara e da Pampulha.
Abraço
Pinto Soares
Boa tarde
ResponderEliminarPenso que são apresentados algumas moradas no principio de vida de Amália mas uma coisa me parece certa tanto o Pátio dos Quintalinhos e a calçada das Necessidades ambas pertenciam à freguesia dos Prazeres e não à de Alcântara.